Na minha jornada como Product Design, sempre me fascinei com o poder do design de moldar experiências, facilitar decisões e tornar o mundo mais acessível e compreensível.
Recentemente, enquanto observava as eleições em Portugal, percebi uma conexão surpreendente: o processo eleitoral e o UX Design compartilham princípios fundamentais que impactam significativamente nossas vidas.
Transparência é a chave. No UX Design, a clareza nos guia na criação de interfaces que comunicam efetivamente sua função e propósito, permitindo que os usuários tomem decisões informadas. Nas eleições, a transparência dos procedimentos e a clareza das informações são cruciais para a confiança e compreensão do eleitorado. Como podemos garantir que ambos os contextos sejam projetados para promover uma comunicação aberta e honesta?
Feedback: a voz do usuário e do eleitor. No design, valorizamos o feedback para iterar e aprimorar nossos produtos. Nas eleições, cada voto é uma forma poderosa de feedback, uma voz que molda o futuro. Isso me faz refletir: estamos projetando nossos sistemas políticos para serem tão responsivos e adaptáveis quanto nossos produtos digitais?
Acessibilidade: um direito fundamental. No mundo do design, lutamos para criar produtos que sejam utilizáveis por todos, independentemente de suas habilidades ou limitações. As eleições, da mesma forma, devem ser acessíveis a todos os cidadãos, garantindo que cada pessoa tenha a oportunidade de participar desse processo democrático vital. Como podemos usar nossas habilidades em UX para tornar as eleições mais inclusivas?
Enquanto reflito sobre essas questões, convido você a se juntar a mim nesta discussão. O design não se limita às telas e interfaces; ele permeia todos os aspectos de nossas vidas, incluindo a forma como exercemos nossos direitos mais fundamentais.
E você, como vê o papel do design em melhorar processos essenciais como as eleições?